1)
Como transformar um pórtico em estrutura estável?
1-
R:
O
pórtico está instável, pois os apoios são de segundo gênero, bem
como as ligações superiores que permitem movimento lateralmente.
2
- R:Os
contraventamentos impedem que o pórtico movimente-se lateralmente,
limitando a rotação nas rótulas e nos apoios.
3
-R:
Com
uma parede estrutural o movimento lateral é ainda mais reduzido.
4
- R:Adicionando
ligações rígidas nas rótulas, passamos a ter apoios e ligações
de terceiro gênero, ou seja, com movimento limitado nas três
direções, gerando forças e momentos de reação.
1
- R:Quando
temos apenas um tirante diagonal, ao aplicarmos força em um sentido
o mesmo traciona, mantendo a estrutura estável. Porém quando a
força é exercida no sentido contrário, o tirante sofre uma tensão
de compressão e sofre flambagem.
2
- R:Quando
adicionamos um segundo tirante, as forças nos dois sentidos são
equilibradas pela estrutura, pois para cada sentido existe um tirante
tracionando e outro comprimindo.
R:Com
a adição de uma rótula no centro da viga, temos um pórtico
triarticulado, que é uma estrutura isostática, desde que suas 3
rótulas não estejam alinhadas como no caso em questão.
R:Com
as três rótulas alinhadas, as reações de apoio
deverão ser alinhadas para garantir momento fletor nulo na
rótula interna e qualquer força aplicada não colinear às reações
de apoio causa instabilidade na estrutura, ou seja, trata-se de
uma estrutura hipostática.
R:Observando
a montagem com o kit mola, percebemos melhor distribuição das
tensões quando a carga é aplicada na rótula interna, pois as
barras tendem a menor flambagem quando comparada às montagens 1 e 2.
Por outro lado, é uma estrutura mais instável, variando mais a
posição quanto submetida a esforços laterais.
4)
Estudar e fazer considerações sobre o pórtico rígido em
configurações compostas por ligações rígidas e rotuladas?
1-
R:
As
ligações rígidas geram momento e reduzem seus movimentos laterais;
2-
R:
Eliminando
os travamentos na rótula a estrutura fica livre e elimina o momento
na barra superior;
3-
R:
Apoios
de segundo gênero livres nas rótulas inferiores podendo assim ter
movimentação;
4-
R:Momento
gerado em apenas uma extremidade;
5-
R:
A barra
superior tensionada gera momentos nas extremidades, também tendo
tração em suas fibras superiores e tração nas inferiores.
5)
Monte e perceba a diferença de deslocamento lateral das estruturas
com diversas alturas?
R:Quanto
maior a altura, maior a movimentação lateral, tornando a estrutura
mais instável. Como há travamento nos apoios, tornando-os
engastados, entre os pavimentos, temos uma estrutura que transmite os
esforços, e não pavimentos isolados. Desse modo, analisando o
momento no ponto de apoio a partir da carga no ponto mais alto do
pórtico composto, na primeira montagem (1 pavimento), considerando o
momento ao qual o apoio precisa resistir como sendo M, na segunda
montagem (2 pavimentos), temos 2M e na terceira montagem, 3M.
Portanto, o deslocamento resultante da deformação relacionada a
esse esforço horizontal é maior conforme maior o momento no ponto
de apoio.
R:O
segundo andar está livre nas rótulas, possibilitando movimento
quando aplicada uma força no sentido vertical, porém o primeiro
andar, todo rígido, não há tal possibilidade.
7)
Siga a montagem e perceba a diferença de deslocamento lateral das
estruturas?
R:O
terceiro andar está livre nas rótulas, possibilitando movimento
quando aplicada uma força no sentido vertical, porém agora o
segundo andar, todo rígido, não há tal possibilidade.
Entretanto,
devido a altura e consequentemente seu peso, a estrutura fica muito
instável com este tipo de armação.
8)
Faça a análise das 3 configurações abaixo?
1
-R:
A estrutura é hiperestática, ou seja, ficou imobilizada em x e y.
Quando tiramos um dos travamentos ou um dos apoios na montagem, a
estrutura permaneceu em equilíbrio, o que confirma seu comportamento
hiperestático. Portanto, o número de restrições é maior que
três.
2
-R: A
estrutura é isostática, ou seja, não permitiu movimento na
horizontal nem na vertical. Mas quando tiramos um dos apoios,
tornou-se bastante instável, o que diferencia seu comportamento do
que houve na montagem um. Ao retirar o apoio, movimentou-se
tornando-se hipostática. Nesse caso, o número de restrições é
igual a três: x, y e momento.
3
- R:A
estrutura é bastante instável, portanto é hipostática. Observamos
que os apoios não foram suficientes para manter a montagem em
equilíbrio, mesmo com os travamentos (contraventamentos). Nesse
caso, há menos de três restrição: limita apenas as reações
verticais do apoio, pois o corpo movimenta-se horizontalmente.
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